Após a nossa participação no III Prêmio Queijo Brasil, a equipe do Portal do Queijo que esteve em São Paulo, no final de outubro, no Memorial América Latina, apresenta mais uma lista de queijos artesanais que estiveram no evento. Vem com a gente e aprenda um pouco mais sobre estas saborosas iguarias.
Pai do Mato – búfala
Também de búfala, foi inspirado nos tropeiros que, na época do descobrimento, tinham que escolher uma forma de conservar seus alimentos. Uma das soluções para conservar o queijo, por exemplo, era envolvendo-o em cinzas das fogueiras. Neste queijo usa-se a cinza de pitangueira e de outras árvores do local e o mesmo é maturado entre uma e duas semanas. O leite de búfala é doce, por isso, tem um leve adocicado e a cinza dá um gosto terroso para o queijo. O queijo pode ser saboreado com geleia mais doce e patê de azeitona. Clique aqui e saiba mais
Cuesta Azul – SP
Este queijo é maturado por quatro meses em cava subterrânea. É fabricado com blend leite de vacas Jérsei e europeias. Utiliza-se o mesmo fungo do Roquefort e Gorgonzola, porém com sabor mais suave. Tem casca e aparência rústica e um pouco amarga. O queijo é bem cremoso. Pode ser usado para dar toque especial a aperitivos, servidos com vinho e cerveja. Também serve para compor salada ou massa. Clique aqui e saiba mais.
Mandala – SP
São 18 meses de maturação em cava subterrânea, produzido com blend de leite cru de vacas Gir e Jérsei. A massa é prensada e cozida. Durante a maturação tem lavagem semanal da casca o que dá ao produto sabor mais suave com leve picância. Muito bom para compor sanduiche, assar e usar como aperitivo. Clique aqui e saiba mais.
Tropeirinho –SP
Queijo que leva de dois a três meses para maturar. Leva este nome em homenagem aos Tropeiros que passavam pela cidade de Itapetininga. De massa cozida, é coberto por cinza vegetal durante o processo de maturação para proteger as peças do mofo. A técnica confere ao queijo um aspecto cinzento, sabor suave e textura amanteigada.É decorado com folha de capim Napier e courinho que lembra os laços que os tropeiros usavam. Combina com pratos brasileiros e é excelente para ser saboreado com goiabada e usar na receita do pão de queijo. Clique aqui e saiba mais.
Para alérgicos a beta-caseína
Queijos produzidos com de leite A2A2, mais comum em vacas Gir (Zebu) e ideal para consumidores alérgicos as beta-caseínas do leite A1. A matéria-prima do rebanho, manejado a pasto, sem hormônios e com bezerros criados ao pé das mães. Os queijos com esta característica podem ser encontrados na versão em frescal, ricota, mozzarellas em barra ou soro, requeijão, leite A, manteiga e creme. Clique aqui e saiba mais.
Queijo fresco natural – SP
Tem pouco sal e sua produção é diferente. Ele é inserido dentro de tecidos impermeáveis para fazer o escorrimento, ao invés de formas. Possui uma cremosidade maior, sabor diferente e textura especial. Pode ser saboreado no café da manhã, com sobremesa, com mel e goiabada. Clique e saiba mais.
Azul do bosque – SP
O Azul do Bosque é produzido com leite de cabra e é inspirado nos processos do Stilton inglês. Cremoso, ligeiramente picante. Harmoniza com vinhos doces e cervejas maltadas. Foi o ganhador do Super Ouro do III Prêmio Queijo Brasil, na categoria de queijos artesanais de leite pasteurizado de outros leites. Clique aqui e saiba mais.
Pirâmide do Bosque – SP
Também de cabra, é inspirado no Valençay, de gosto fresco. Tem maça úmida e casca de mofos brancos. É ligeiramente ácido de forte presença na boca. Clique aqui e saiba mais.
Disponibilizamos os links das duas últimas matérias especiais para você acompanhar. É só clicar em III Prêmio Queijo Brasil e III Prêmio Queijo Brasil (part 2 )