POR HENRIQUE SOBROSA
Um grupo de técnicos, apoiado pela Associação dos Municípios dos Campos de Cima da Serrra (AMUCSER) e as prefeituras associadas, formatou um grupo de trabalho com fiscais municipais, extensionistas da Emater/RS-Ascar, pesquisadores da UFRGS e técnicos da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação
para mitigar a informalidade e buscar adequar os produtores de queijo artesanal serrano à legislação, para possibilitar a comercialização formal fora do seu município de origem.
O queijo artesanal serrano é produzido na região dos Campos de Cima da Serra e na Serra Catarinense. Hoje, existem cerca de dez queijarias sob a inspeção municipal no lado gaúcho, sendo um dos grandes entraves a equivalência entre os sistemas de inspeção, seja pelo SUSAF ou SISBI.
A equipe de trabalho vem se dedicando ao aprimoramento dos Serviços de Inspeção da região, seja com o queijo artesanal serrano ou outros produtos de origem animal. Para o queijo, já existe um plano de ação em vigor, que consiste, entre outras etapas, na realização dos testes de brucelose e tuberculose do rebanho das propriedades produtoras, bem como a implementação de procedimentos de autocontroles nos estabelecimentos queijeiros.
O Plano de Trabalho para o queijo serrano iniciou em novembro de 2017 e a meta para 2018 é dobrar o números de queijarias artesanais inspecionadas e possibilitar a entrada de outras no SUSAF.
Se dependesse de mim o mundo seria um queijo. O único entrave é que haveriam muitos buracos para as pessoas caírem visto que eu comeria algumas trincheiras. Me recordo que em várias casas em São João del Rey/MG onde residia os meus pais, era comum todos os dias os país trazerem queijo fresco no final da tarde o queijo era colocado no centro da mesa. Quando nós meninos passávamos pela sala comíamos um pedaço.
O queijo é realmente uma delícia! Conhecemos São João Del Rei e as cidades históricas. Não faltam queijos nas mesas.