Os prêmios da categoria de azeite envolvem processos bastante rigorosos e têm como intuito valorizar os melhores azeites de oliva do mundo, bem como ajudar na tomada de decisão do consumidor
São Paulo – Assim como as categorias de vinho, chocolate, café, dentre outras, o azeite de oliva também possui inúmeros concursos ao redor do mundo, que têm como objetivo promover a categoria e disseminar a riqueza de sabor e aroma desse ingrediente milenar tão especial e versátil na gastronomia.
Cada concurso possui suas etapas e particularidades, mas de maneira geral, cada amostra de azeite enviada pelas marcas participantes é testada por um júri de especialistas e avaliada pelo seu sabor e aroma por meio do processo de prova. Esse júri avalia as características sensoriais de cada amostra, de acordo com a categoria indicada, e ganha aqueles que estiverem de acordo com as exigências de cada uma.
As categorias variam conforme o concurso, mas costumam acompanhar as segmentações existentes em nível de sabor e aroma dentro do universo dos azeites. O concurso Mario Solinas, por exemplo, considerado o mais prestigiado do mundo, reconhece os azeites do tipo extravirgem com as melhores características em quatro categorias: frutado verde – intenso/ médio/ leve e frutado maduro.
Como é a prova no mundo dos azeites?
A prova do azeite de oliva segue um processo bastante parecido com o dos vinhos, sendo também dividida em duas fases: olfativa e gustativa. O azeite a ser testado é colocado em um copo de vidro de cor azul ou vermelha, que impede a percepção da cor do azeite, sob ele uma tampa de vidro, que impede a disseminação do aroma. A amostra a ser testada deve estar a uma temperatura de 27ºC, que é a ideal para liberar todos os aromas.
Cada jurado coloca o copo de azeite sob a mão e faz alguns movimentos circulares para liberar um pouco mais os aromas e com isso segue a primeira fase do teste, a olfativa, em que são sentidas as notas de frutado. Na sequência, cada jurado coloca um pouco do azeite na boca, passando o líquido por toda a cavidade bucal. Esse processo os ajuda a sentir as demais notas, como amargo, picante, adocicado, dentre outras, como: banana, tomate, maçã, amêndoas, frutos secos etc. Após a prova gustativa, é avaliado ainda o nível de persistência, de harmonia e de complexidade do sabor, que são fatores bastante positivos no azeite.
Os concursos oficiais são realizados todos os anos e, além deles, há também os rankings que publicam anualmente a lista dos melhores azeites reconhecidos nos principais concursos ao redor do mundo.
“Desde 2010, Gallo participa dos principais concursos mundiais e atualmente possui mais de 500 prêmios internacionais“, comemora Rita Bassi, Diretora Geral da marca no Brasil. Ela conta que as mais recentes conquistas foram a quarta colocação no Extra Virgin Olive Oil World Ranking (EVOOWR), ranking mundial de azeites de oliva extra virgem, ficando à frente de todas as empresas portuguesas do segmento e tendo o Azeite Gallo Extra Virgem Reserva entre os TOP 10 mais premiados do mundo. O Ranking não tem fins lucrativos e foi criado para promover os azeites de oliva extra virgem mais premiados ao redor do mundo, bem como as empresas que os fabricam.
Só em 2020, Gallo ganhou 83 prêmios em concursos mundiais. No New York International Olive Oil Competition, a marca foi premiada em todas as categorias em que concorreu.
Outro prêmio conquistado recentemente foi o “Mario Solinas”, dentro da classificação do EVOOWR é considerado o principal concurso internacional de azeites do tipo extra virgem. Nele, Gallo obteve o segundo lugar na categoria “Frutado Verde Ligeiro”, uma das categorias atribuídas pelo concurso.
“Essas conquistas são um reconhecimento muito valioso para Gallo. Nós somos apaixonados por azeites há mais de 100 anos e nos preocupamos com cada detalhe do nosso processo de produção, desde a escolha das azeitonas até o produto que chega para o consumidor. Para nós, o azeite vai muito além da preparação de refeições, ele é um fio que une famílias, que conta histórias e cria memórias“, finaliza Bassi.