Melhorar as técnicas na produção de muçarela para incorporar aos produtores, como pão de queijo e salgados em uma pizzaria e hamburgueria da família, aprimorar a produção do requeijão em barra ou aumentar a renda com a venda do queijo minas. Tais atividades foi o que levou 12 produtores e trabalhadores rurais a se inscreverem no curso de Pasteurização do Leite e Fabricação de Laticínios e afins do Senar Minas, que aconteceu em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Bom Jesus do Amparo.
A instrutora Catarina Pena explica que, dentre os erros mais comuns na produção desses alimentos, está afalta do Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ) do Minas Frescal, o risco do doenças propagadas por alimentos, já que utilizam leite cru e, também, o baixo rendimento do produto final. “Os produtores se surpreenderam principalmente com o método de padronização da muçarela, o rendimento do requeijão e a qualidade do iogurte. Eles conseguiram compreender o processo físico-químico-microbiológico por trás da produção de cada um e puderam se antecipar, prever e adaptar a tecnologia aos desafios do dia a dia.
Dener Robert Taveira foi um dos participantes. Segundo ele, com o curso foi possível corrigir vários erros praticados por ele e pela família durante a produção, como, por exemplo, não comercializar a ricota, que é um produto caro e que vende bem na região, de acordo com o aluno. “Eu jogava o soro fora”, lamentou.
Ainda segundo a instrutora, o processo de higienização tem que ser respeitado em todas as etapas (qualidade do leite, higienização de utensílios e equipamentos, higiene pessoal, potabilidade da água, embalagem e armazenamento), conforme orienta a legislação