O queijo ocupa hoje um espaço privilegiado nas gôndolas de supermercados, lojas especializadas e feiras de produtores. Com tanta diversidade, minha parceira, Vani Pedrosa, que é Consultora Técnica de Pesquisa em Gastronomia do SENAC MG deu algumas dicas:
Segundo ela, o ideal para começar, é comprar pequenos pedaços de uma variedade maior e comparar as características de cada um.
Confira alguns queijos:
Queijos frescos: são queijos não maturados e sem casca, sua consistência varia entre cremosa e macia. O mascarpone, ricota, cottage, minas frescal e queijo de coalho, são bons exemplos. Ao comprá-los, fique atento ao seu período de validade, por não serem maturados, eles só devem ser consumidos durante este período.
Queijos moles: com alta porcentagem de gorduras e umidade, são maturados por tempo que variam conforme o queijo. A maioria tem a casca viçosa e fresca, mas alguns tipos podem ter a casca mais fosca. Estes queijos possuem gosto forte e penetrante como, por exemplo, o Brie e o Camembert. Ao comprá-lo, deve-se observar sua elasticidade ao toque, seu aroma acastanhado, um pouco adocicado e aromático, características que indicam um bom produto.
Queijos semiduros: são os queijos de massa maleável, macia com menor umidade e bom teor de gorduras. Como exemplo temos o queijo Minas Artesanal. Estes queijos não costumam vir com data de validade, e sim com data de produção, porque armazenados adequadamente continuam seu processo de cura e aprimoramento de textura e sabor. Não compre se estiver quebradiço, rachado ou com tonalidades diversas em sua casca, muitas olhaduras internas também não são aconselháveis, elas podem ser sinais de contaminação.
Queijos duros: são os queijos de massa prensada e cozida, com a casca mais endurecida, pode ter uma cor mais intensa, e com menos umidade do que o interior do queijo. A cura deste tipo de queijo pode durar vários meses ou anos. Como os semiduros estes queijos não costumam ter data de validade, eles podem aprimorar com o tempo.
Ao comprar, verifique principalmente o teor de sal. Também é aconselhável que se saiba qual uso o queijo terá: para ralar prefira um de textura mais firme, para usar em tábuas de frios, prefira um de massa mais macia, para consumo in natura com bebidas alcoólicas prefira um mais quebradiço e complexo em aroma e paladar.
É importante ainda avaliar a validade e a integralidade da embalagem. A refrigeração é indispensável à maioria destes tipos de queijo.