Dando continuidade a nossa participação no III Prêmio Queijo Brasil, que aconteceu em São Paulo, entre os dias 26 e 29 de outubro, no memorial América Latina, vamos apresentar mais queijos artesanais que foram degustados pela nossa equipe no evento.
Queijo artesanal serrano/RS
Feito de gado de corte, campo nativo o que traz peculiaridade ao seu gosto. É um queijo natural. Quanto mais maturado mais seu gosto lembra o azeite de oliva. Esta delícia é fabricada a 1.200 m de altitude. A primeira maturação ocorre em 60 dias, podendo chegar a dois anos de maturação. Uma ótima opção para degustar com vinho branco e pão.
De coalho –/RN
Já falamos aqui sobre o queijo manteiga e na feira conhecemos o queijo de coalho. Trata-se de leite cru, artesanal, produzido na serra de Santana (Seridó do Estado do RN). Ele é produzido com leite cru. Muito bom para se comer assado, na brasa, com churrasco. Ele com vinho é uma delícia. O forte é com tapioca, frito na frigideira. O Produtor deste queijo foi o primeiro queijo coalho a ganhar medalha de ouro numa edição do Prêmio
Venda Nova – ES
Este queijo produzido por um italiano (Amedeo Mazzocco) com leite de vaca tem massa semi cozida e pode curar até um ano. É bem delicado, suave e sem sal. O sal é adicionado à casca. Pode ser saboreado no dia a dia. Seu sabor é meio amanteigado. Com 45 dias de maturação é possível sentir o sabor do leite. Harmoniza com vinho branco e pode incrementar o risoto para amanteigar o prato.
São José – ES
Também feito de leite de vaca, a receita é bem parecida com o de queijo Venda Nova e o modo de preparo é similar. A diferença que ele é cozido em temperatura alta e pode ser curado até um ano e meio. Com três meses tem sabor mais adocicado e no final torna-se mais picante. O queijo com sete meses de maturação lembra o parmesão. Harmoniza com hambúrguer, carne e pode ser usado no risoto e para ralar em cima do macarrão, pois é mais firme. Para degustar recomenda-se vinho tinto.
Robiola –ES
Queijo tipicamente italiano, parecido com o feito na região do Piemont e receita adaptada para o Brasil. De leite de vaca, possui cura maior. Pode ser saboreado no dia a dia, fresco. Ele fica pronto em 20 dias, podendo ser curado em até seis meses. É mais ácido, bem delicado e sem sal. Combina com saladas, com alface e tomate. Uma fatia mais grossa pode ser assada na chapa. Combina com vinho branco.
Figueira –SP
É um queijo de massa untuosa com paladar levemente adocicado. Pode ser usado no dia a dia e pode ser servido harmonizado com um bom vinho e boa cerveja.
Alecrim– SP
É um queijo mais tradicional e é fácil de agradar. No processo de fabricação, logo depois que é passado pela prensa, é imerso dentro de uma salmoura de alecrim onde fica por 24 horas. Ele é maturado em uma cama de alecrim o que dá essa casca com sabor suave. Ideal para o preparo de brusqueta e para usar em pratos aquecidos, já que exala um leve aroma de alecrim.
Tulha / SP
Queijo de longa maturação. Maturado na antiga tulha de café. De casca dura, picante, frutado e levemente salgado,. Pode ser servido no dia a dia, junto a um bom vinho e boa cerveja.
Ambrósio
Queijo de búfala maturado de mofo branco envolto em cera de abelha. Tem cremosidade, muita umidade e doura do mel. Tem toque mais adocicado. Ótimo par se comer com pimenta e geleias mais fortes. Necessita de um mês de maturação. Após uma semana de preparo, o queijo é lavado com pinga de mel e depois é mergulhado em cera de abelha quente. A cera seca rápida e o queijo podem misturar com todos os tipos de prato.
Acesse o link abaixo e leia a primeira matéria desta trilogia incrível.
https://portaldoqueijo.com.br/?p=9328&preview=true
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