Julho, mês de férias escolares para as crianças. As famílias programam viagens. Querem o merecido descanso. Mas péra um cadinho!
Para a meninada que pensa que o leite vem da caixinha e para a criançada que pensa que o achocolatado vêm das vacas marrons saibam que vacas não tiram férias. Elas trabalham de segunda a segunda, faça sol ou faça chuva, calor ou frio, sem domingos e feriados.
Isso, por si só, já configura um baita motivo para valorizar os queijos artesanais.
Da próxima vez que você vir um queijo artesanal em alguma vitrine aí na cidade grande lembre-se: teve uma vaquinha que deu leite; teve um trabalhador rural que a ordenhou; a esposa ou o filho dele, e por vezes, ele mesmo fez o queijo; teve uma pessoa que maturou e que vendeu, alguém que transportou e alguém que ajeitou ele na prateleira pra poder disponibilizá-lo bem arrumadinho aí pra você.
Isso se repete todos os dias. Não importa se o termômetro está registrando temperaturas negativas, se está chovendo torrencialmente, ou se está um calor de arrebentar mamona. Tem que tirar o leite da vaca. Tem o compromisso de fazer o queijo.
Enquanto você está curtindo suas férias, neste exato momento existe um grande número de pessoas em constante movimento, pulsando diariamente, pra fazer o queijo chegar à sua mesa. E o mais bonito de tudo: amando o que fazem!
Parabéns pelo artigo bem pensado, amigo Oswaldo Filho.
O mais impressionante é que um litro de leite é muito mais barato que um litro de gasolina.
Vamos valorizar os queijos artesanais do Brasil!
Muito bacana, gostei.