Pesquisadora da UFMG desenvolve probiótico a partir de queijos artesanais do Norte de Minas

Os benefícios para o corpo humano do consumo de produtos probióticos são variados, como o enriquecimento nutricional e a melhora da imunidade. Apostando na criação de um produto que unisse essas vantagens à fabricação de baixo custo, com insumos acessíveis, uma pesquisadora da UFMG desenvolveu um leite fermentado feito com as bactérias isoladas de queijos artesanais do Norte de Minas. A bebida atendeu às expectativas de funcionamento, tendo a possibilidade futura de ser pateteada para consumo.

A ideia da criação nasceu como proposta complementar a outro trabalho realizado no Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da UFMG, no qual foram isoladas as bactérias de 15 amostras em busca de potenciais caracterizações como probióticas. Duas amostras chegaram à caracterização esperada, e foi a partir dessas duas que Amanda Cristina Mendes Gusmão começou a desenvolver seu estudo para gerar o leite fermentado.

Com a criação finalizada, a pesquisadora submeteu o protótipo a análises diversas. Os testes demonstraram efeitos positivos em relação a todas as analises, como acidez, sensibilidade a antibióticos, gorduras e outras. Com isso Amanda acredita ter gerado um produto de baixo custo, rico nutricionalmente e prático.

Saiba mais sobre o estudo em entrevista realizada no programa Veredas da ciência, veiculado pela Rádio UFMG Educativa Montes Claros. A produção e a reportagem são de Amanda Lelis.

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